segunda-feira, 23 de abril de 2018

São apenas tempos de criançA

 Quando era menor, eu vivia brincando: jogava bola , amarelinha, pega pega, esconde esconde, pulava corda, brincava de boneca, de cabeleireiro, "mamãe e filhinha", "do que eu vou ser quando crescer", dançava, etc. Mas agora que cresci um pouco, percebi que perdi estas manias, quando vejo uma criança percebo que elas não brincam mais como eu brincava, elas substituem as brincadeiras de rua pelos videogames, as histórias de livro por filmes e séries animadas, mas percebo também que eu sou uma dessas crianças, utilizo mais eletrônicos do que parece, neste exato momento eu poderia estar brincando, mas estou utilizando um eletrônico ao em vez de escrever este texto a mão, mas nossos eletrônicos facilitaram nossa vida, pense, por exemplo como seria a sua vida sem o celular, hoje em dia passamos mais que a metade do tempo em que estamos acordados mexendo no celular, falamos por ele, conversamos com ele, tiramos fotos com ele, espiamos com ele, nos divertimos com ele, como se ele fosse uma pessoa, só que sem opinião. Devemos entender que apesar de de precisarmos dele para alguma coisa, nos tornamos possuídos por ele. Mesmo sabendo que ele pode causar alguns danos no nossa cabeça continuamos usando ele, como se não tivéssemos ideia do que realmente sabemos, com isso nos tornamos viciados, e talvez em um futuro não muito distante, não teremos mais controle sobre nossas próprias ações.

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